*Por: Henrique Pereira
Desde a saída de Ricardo Teixeira, a CBF tem enfrentado dificuldades para ser levada a sério por presidentes de clubes, entidades internacionais e torcedores. Embora Teixeira tenha cometido erros pelos quais está pagando, é inegável que o Campeonato Brasileiro era mais organizado e a seleção nacional, mais protegida e respeitada em campo durante sua gestão.
A mais recente decisão controversa da CBF foi a confirmação do jogo entre Grêmio e Atlético-MG para o dia 9 deste mês, antes do clássico Grenal. Isso gerou uma situação problemática para o Grêmio, especialmente em relação aos jogadores Villasanti e Marquesín. Na partida contra o Botafogo, no dia 28 de setembro, ambos forçaram o terceiro cartão amarelo para estarem disponíveis para o Grenal. No entanto, com a confirmação do jogo contra o Atlético-MG, essa estratégia perdeu o sentido.
Villasanti, que foi convocado para a seleção paraguaia, não jogará hoje contra o Fortaleza, devido à suspensão, e também não estará disponível para o confronto contra o Atlético-MG, por estar a serviço de sua seleção. Dessa forma, o Grêmio perde um de seus principais líderes e capitão em dois jogos cruciais.
A falta de coerência nas decisões da CBF, como essa, prejudica as equipes e afeta o campeonato. A entidade, que já foi referência mundial como Penta Campeã, tem se mostrado desorientada sob a liderança de Ednaldo Rodrigues, tanto dentro quanto fora de campo.