O técnico Roger Machado continua tendo dores de cabeça e uma das que mais incomoda é o seu sistema ofensivo, pois ainda não sabe se pode ter Valência e Borré juntos ou ter que optar por apenas um. Este “problema” reflete em toda parte final do gramado, porque afeta a articulação das jogadas e o uso dos extremas. Entretanto, se tiver que optar por apenas um, quem seria?
Borré, em sua carreira, já demonstrou ser mais jogador e decisivo que o equatoriano, porém, com a camisa do Inter Valência foi mais importante. O 2025 do colombiano está bem abaixo e ele não consegue repetir o início promissor que teve no Brasileirão. Por outro lado, Valencia vem pedindo passagem e ingressando bem nos jogos, deixando Roger com uma pulga atrás da orelha.
Mas, dá para ter os dois juntos? A ausência de Alan Patríck, por lesão, pode ser a solução desta dúvida, já que Roger não descartou por Borré como meia articulador, jogando atras e fazendo a construção das jogadas. Ele já fez isso no River e pode dar certo em Porto Alegre. Acredito que esta seja a última cartada de ter a dupla entre os 11 iniciais.