As eleições de 2024 foram marcadas por uma mensagem inequívoca: a liberdade econômica foi a tese mais defendida e debatida ao longo de toda a campanha. A absoluta maioria dos candidatos de direita assumiu esse compromisso como uma bandeira central, e muitos dos eleitos destacaram essa defesa em seus discursos de vitória. Esse resultado não só reflete o clamor popular por um Brasil mais livre e próspero, mas também consolida o trabalho que há anos vem sendo desenvolvido em torno desse princípio.
Tive a honra de ser o relator da Lei da Liberdade Econômica na Câmara Federal, uma legislação que pavimentou o caminho para a desburocratização, facilitando a vida de empreendedores em todo o país. Desde então, essa pauta vem ganhando força e adeptos, pois ficou claro que a simplificação das normas e a redução do peso do Estado sobre quem quer empreender são essenciais para o crescimento econômico. O impacto dessa lei é direto: mais liberdade para inovar e menos barreiras para o desenvolvimento de negócios, o que resulta em mais empregos e oportunidades para os brasileiros.
O resultado das urnas demonstra que o Brasil está disposto a aprofundar essa agenda. A eleição de candidatos comprometidos com a liberdade econômica reforça a esperança de que o empreendedorismo será fortalecido nos próximos anos. Isso significa mais investimentos, mais empresas abertas e mais trabalhadores sendo inseridos no mercado de trabalho formal.
A defesa da liberdade econômica não é apenas uma luta pela desregulamentação, mas sim pela criação de um ambiente propício ao desenvolvimento econômico e social. Com menos burocracia e mais oportunidades, o empreendedor brasileiro, principalmente o pequeno e o médio, tem condições de prosperar, gerando empregos e riqueza para o país. A inclusão social, nesse contexto, vem do crescimento econômico sustentado, que amplia o acesso a trabalho digno e remuneração justa.
Ao consolidar a liberdade econômica como um pilar fundamental do desenvolvimento, o Brasil se coloca em um caminho de progresso, abrindo as portas para um futuro de mais prosperidade e inclusão. Esse é o verdadeiro legado das eleições de 2024: a reafirmação de que, com liberdade para empreender, o país só tem a ganhar.
Jeronimo Goergen
Presidente do Instituto Liberdade Econômica (ILE)