O compromisso com o Fortaleza é visto, dentro do Grêmio, como uma partida fundamental para a sequência do campeonato. Além de anteceder o clássico Grenal, é jogo para ter uma Arena lotada, mesmo sem Renato e três dos principais jogadores.
Os problemas do tricolor começam antes mesmo da bola rolar. Sem Renato na casa-mata, ainda cumprindo suspensão, o time não terá Marchesín, Villasanti e Monsalve. Dentre os desfalques, o que menos fará falta é o arqueiro, tendo em vista que hoje, dentro do clube, o meio de campo é o principal setor de dificuldades para encarar o vice-líder. O paraguaio é o capitão do time e umas das principais lideranças dentro de campo. Sem ele, além de perder espaço, o elenco perde um poder de marcação muito forte, pois ele é o motorzinho do time.
A vaga deve ser preenchida por Pepê, colocando Dodi para marcar. É alternativa mais correta, porém a qualidade do time cai bastante. O poder de intensidade da meia cancha da mesma forma, tendo em vista que Pepê é mais técnico e menos marcador. Por outro lado, a responsabilidade aumenta para o retorno de Soteldo, tendo em vista que já passou da hora do Venezuelano assumir o protagonismo do time.
O Grêmio não joga um futebol bonito e muito menos convincente, mas para o torcedor, sexta, o que importa são os três pontos. A necessidade de criar vantagem da zona da degola é o único fator que prevalece neste instante.