A vitória do Internacional tem nome, sobrenome e nacionalidade: chama-se Rafael dos Santos Borré. O colombiano foi umas das contratações mais celebradas desta temporada e que tem gerado uma expectativa grande no torcedor colorado. Por outro lado, o centroavante teve poucas chances de mostrar o seu talento, tendo em vista as convocações e recentes lesões. Entretanto, quando está em campo, sempre causa um alvoroço no coração dos colorados.
Com uma sequência ruim e o desempenho do ataque sendo questionado, Roger Machado não pensou duas vezes em trocar o seu atacante para encarar o Cruzeiro. O comandante ouviu os pedidos da torcida e obedeceu a “boa” fase dentro de campo. Por isso, Valencia foi para o reservado e Borré iniciou o compromisso. Mesmo, com críticas por gols perdidos durante os 90min, passou por ele os principais lances da partida, além do gol que deu vitória e alivio aos torcedores presentes no Beira-Rio.
Tá certo que a expectativa era muito maior pelo Borré do que o próprio colombiano vem apresentando. Por outro lado, os números mostram que o camisa 19 do Internacional vem correspondendo ao que o treinador pede. Em 15 jogos, ele tem cinco gols e uma assistência com a camiseta colorada. Cabe agora ao Roger verificar de que forma vai utilizar ele dentro de campo: como centroavante ou jogador de movimentação. Me parece que o artilheiro do último domingo se sente mais a vontade como jogador de referência, o qual está mais próximo do gol adversário e com maior poder de finalização.