O tropeço, em casa, diante do Palmeiras registrou a marca de onze partidas, consecutivas, sem vitórias em 2024. Este número, assusta o torcedor e preocupa a direção, que tenta, aos poucos, fazer mudanças no seu departamento. A chegada de Roger Machado era vista como o fato novo, entretanto acabou não sendo o suficiente. O baixo desempenho de alguns jogadores e a postura diante do Beira-Rio é algo que gera incomodo dentro do Internacional.
A mudança no comando técnico deu uma estrutura de time diferente e a garantia de oportunidades para jogadores que não eram tão preteridos por Coudet, como: Bernabei e Gabriel Carvalho. Por outro lado, Borré, Valência, Bustos e Vitão continuam devendo. As possibilidades de saídas faz com que Roger comece a procurar alternativas dentro do próprio grupo. Porém, até que ponto mudar será o suficiente?
Felipe Becker, até então vice-presidente de futebol, pediu desligamento nesta manhã, alegando prioridades profissionais. Todavia, já havia ruídos, nos bastidores de que sua saída era importante para mexer na estrutura do futebol. Entretanto, o que a mudança de uma figura política interfere na prática? Está faltando a direção chegar junto no vestiário e fazer os jogadores honrarem a camiseta. Um clube do tamanho do Internacional, com o investimento que fez nessa temporada, não pode se satisfazer com apenas lutar por uma vaga na sul-americana.
Roger precisa começar a comprovar o investimento feito nele e que a direção acertou nesta tacada. A gente já sabe que nos bastidores ocorrem movimentos de reformulação, mas não se pode pensar em 2025 sem terminar 2024.