Neste sábado (3), a Arena Tietê, em São Paulo, foi palco da inauguração da casa modelo do Movimento União BR, um projeto dedicado a construir moradias para desabrigados pela enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio. A iniciativa, que contou com a presença de diversas entidades e empresários, visa entregar 500 unidades habitacionais para as vítimas das inundações.
As casas, fabricadas pelo método light steel frame, serão produzidas em uma fábrica temporária na Ulbra, em Canoas, com parcerias da SteelCorp e do Instituto Leroy Merlin Obramax. Cada unidade terá 44 metros quadrados, com dois dormitórios, acabamentos, louças de banheiro e eletrodomésticos, ao custo de R$ 110 mil cada. O projeto também inclui a capacitação de mulheres para atuar nas obras, promovendo emprego e renda no Rio Grande do Sul.
O evento contou com discursos de líderes envolvidos no projeto. A presidente do Movimento União BR, Tatiana Monteiro de Barros, e a cofundadora Marcela Balthar destacaram a importância da colaboração entre empresas e entidades para a realização da iniciativa. Roberto Justus, sócio da SteelCorp, elogiou a tecnologia usada nas casas, ressaltando seu conforto e durabilidade.
O governador Eduardo Leite, que participou da cerimônia, enfatizou o impacto emocional e social do projeto. Ele ressaltou que a mobilização demonstra solidariedade e encorajamento para superar os desafios. Leite e Monteiro de Barros anunciaram que as primeiras 50 casas serão destinadas ao município de Muçum.
O projeto, denominado Reconstrução RS – Habitação, arrecadou cerca de R$ 40 milhões de aproximadamente cem empresas e entidades. O superintendente de Relações Institucionais do Itaú, Bruno Crepaldi, e o CEO da Leroy Merlin Brasil, Ignácio Sanchez, destacaram o comprometimento das empresas envolvidas em apoiar a causa. Michael Reins, CEO do Instituto Leroy Merlin Obramax, também expressou sua satisfação em participar da iniciativa.
As prefeituras locais serão responsáveis pela seleção das famílias beneficiadas, com a coordenação do governo do Estado para a escolha dos terrenos. A iniciativa busca não apenas fornecer moradia, mas também fortalecer a rede de apoio e solidariedade para enfrentar as consequências das enchentes.
