No mês do Orgulho LGBTQIA+ nada mais justo que listar 10 artistas incríveis que trazem em suas músicas ancestralidade, criatividade e suas lutas, fazendo verdadeiros álbuns icônicos que valem conhecer e colocar na playlist.
1 – Christine and the Queens:
Héloïse Adélaïde Letissier é um cantor e compositor francês. É conhecido pelo nome social Redcar e artístico Christine and the Queens. Seu trabalho combina música, dança, vídeos, desenhos e fotografia.
Em 2014, se identificou como pansexual. Em agosto de 2022, anunciou que estava vivendo como homem e há 1 ano, que usa pronomes masculinos.
O novo álbum intitulado “PARANOÏA, ANGELS, TRUE LOVE”, lançado dia 09 de Junho, é um álbum repleto de poesia, sensualidade e conta com participações como a da Madonna.
02 – Liniker
Mulher preta, trans e que transborda autenticidade e talento: assim é a cantora Liniker, uma das maiores revelações da música brasileira atual. Sem dúvida, ela é um dos artistas LGBTQIA+ brasileiros para ouvir com orgulho!
03 – Almério
Nascido em Altinho (PE), Almério traz em seu visual uma força incrível e coloca em suas músicas muita representatividade.
Na música, foi apadrinhado pelos pernambucanos Alceu Valença e Geraldo Azevedo, e pela paraibana Elba Ramalho e já fez um álbum reinterpretando Cazuza, que foi um tremendo sucesso de critica e público.
04 – Troye Sivan
Experiências pessoais e uma espécie de memória coletiva compartilhada entre homossexuais, afinal, guiam a carreira do australiano nascido na África do Sul, que alcançou status de ícone queer com um pop intimista, mas também dançante e sempre cheio de referências que enaltecem a cultura LGBTQIAP+.
05 – Jaloo
Jaloo se vê como um ser mutante. Surgiu andrógina, apostando em visuais marcantes e músicas com ritmo tecnobrega. Ao longo dos anos adotou cabelos mais longos, assumiu a cabeça raspada e não parou por aí. As mudanças poderiam ser apenas estéticas, mas nenhum movimento é solitário. Atualmente Jaloo é uma mulher trans que conquistou o público também em suas atuações marcantes.
06 – ARCA
Alejandra Ghersi Rodríguez, mais conhecida pelo seu nome artístico Arca, é uma mulher trans cantora, compositora, produtora e DJ venezuelana com base em Barcelona. Arca possui nove álbuns de estúdio, e seu álbum KiCk I foi indicado à categoria de Melhor Álbum de Dance/Eletrônica da 63.ª cerimônia anual do Grammy Awards.
Seus trabalhos, extremamente artísticos, com estética muito particular e cheias de referências sobre sexualidade, corpos trans, violência e descobertas, arrecadam milhões de views pelo YouTube e fazem com ARCA seja também uma renomada artista plástica.
07 – Getúlio Abelha
Getúlio Cavalcante Leite Filho (Teresina, 10 de Julho de 1992), conhecido por seu nome artístico Getúlio Abelha, é um cantor, compositor e ator, nascido no Piauí e radicado em Fortaleza, Ceará.
Abelha furou a bolha da cena musical local em 2017 e vem avançando por todo o país como um rastro de fogo – colorido – que carrega em si todas as cores da diversidade musical brasileira. Seu som transita livremente entre o forró tradicional, o pop (com atitude punk) e o eletrônico, com claras influências que vão desde a banda Calcinha Preta à David Bowie. Questões atuais, políticas, corpos, gênero e críticas ao conservadorismo estão presentes através da música, dança, figurinos e audiovisual do artista.
08 – Filipe Catto
Gaúcha nascida em Lajeado, Filipe Catto Alves é uma artista trans não binária, cantora, instrumentista, compositora, ilustradora e designer brasileira. Ganhou fama ainda muito jovem, com trabalhos voltados para a MPB, o samba e o tango moderno, mas com o tempo, avançou para outros gêneros, como o jazz, o rock e o bolero, entre outros.
09 – AZULA
Azula é uma cantora negra, ativista lgbtqia+ e pesquisadora de musica negra. Suas letras fazem menções as realidades socias. Seu estilo tem como referencia o MPB, R&B, samba e o jazz. A reflexão se torna automática ao ouvir a música, pois todos em algum momento da vida se conectam com as experiências expostas por ela.
10 – ANOHNI
Anohni é uma cantora e compositora inglesa, mais conhecida por ser a líder da banda de art pop Antony and the Johnsons. Suas músicas são repletas de questões políticas e de gênero. Uma artista que se libertou das amarras perante seu público e hoje coleciona mais e mais fãs pelo mundo.